Vamos lá falar de reformas
Tudo começou com Bagão Félix , o pai da ideia dos plafonds e da entrada dos privados, mais concretamente companhias de seguros (quem havia de ser, vindo a ideia de quem vem) na questão das reformas, ou seja o sistema misto.
Desde essa data a ideia de quando em vez vem para as capas dos jornais.
Acontece que o nosso sistema não está em colapso, até 2030 deve apresentar saldos e até 2050 está garantido.
Esta semana o FMI , depois da OCDE, veio afirmar que Portugal é dos países mais bem preparados para enfrentar os efeitos do envelhecimento da população na Segurança Social.
Acontece é que nunca se fala no essencial !
Porque razão a reforma não é atribuída a todos os portugueses aos 65, 66 ou 67 anos ?
Porque razão existem tantos reformados na casa dos 40 e 50 anos de idade?
Porque razão quem tiver um histórico de 45 anos de descontos para a Segurança Social não tem direito automatico à reforma em contraponto com o ficou dito atrás?
Tenho fé que o Professor Carlos Pereira Silva agora designado faça uma profunda reforma como sempre defendeu.
E o modelo tem de defender quem sempre trabalhou e não quem não o quer fazer ou arranja expedientes para se reformar.
A ver vamos meu caro Luis Pedro Mota Soares o que virá a ser o "urgente" e o "essencial".
Espero.