Sobretaxa de IRS
Não brinquem com quem trabalha por favor
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Não brinquem com quem trabalha por favor
.....neste momento ?
As bananas da Madeira
Vivemos tempos perigosos.
Tempos de traição, de mentes doentes, de morte.
Quem mata indiscriminadamente franceses, portugueses, ou espanhóis que assistem calmamente a um espectáculo, ou que resolveram beber um café numa esplanada de Paris, Lisboa ou Madrid são monstros que merecem ser corridos da Civilização Ocidental.
TODOS temos de nos unir para correr com esta gente.
Já sei que vou ser apelidado de ser pouco tolerante, de ter uma mentalidade fechada etc etc e por isso mesmo deixo muito claro o que penso.
A tolerância deve ser uma realidade para com quem é tolerante, a firmeza deve ser uma realidade para quem é assassino.
Assistimos nos últimos dias a mais um massacre em Paris, e como disse o primeiro-ministro francês, a França está em guerra.
O povo francês tem como aliados nessa guerra os russos, os americanos, os australianos, os neozelandeses e todos os povos que ontem mesmo realizaram manifestações contra o estado islâmico.
De uma forma geral todos, ou quase todos, tem receio de escrever o que dizem em surdina.
Refugiam-se na invasão do Iraque, dão a volta com opiniões de terceiros mas “falar alto” ou dizer o que pensam é “complicado”.
Quem não tem coragem de condenar os últimos atentados de Paris é cobarde!
Serve-se da hipocrisia na escrita para frontalmente não afirmar com coragem: sou contra estes actos assassinos!
Sejamos concretos, sem sermos ofensivos.
Quem quer viver na Europa tem de se integrar nas regras que cada país entende que devem existir para os seus cidadãos.
Temos o dever de ajudar nessa integração mas temos o direito de exigir que cidadãos de outras nacionalidades, respeitem igualmente o que, por exemplo, nós portugueses somos “obrigados” a cumprir.
Com que direito usos e costumes que não são nossos nos são impostos nos nossos próprios paises?
A fraqueza que a sociedade ocidental tem demonstrado perante o estado islâmico e os seus apoiantes tem de terminar de uma vez por todas.
O Ocidente, de uma forma geral, só actua por reacção.
Devemos responder à intolerância com a nossa firmeza ao desrespeito com as nossas leis ao terrorismo com a aniquilação de todos os polos que sejam a fonte desta gente doida, assassina e completamente tresloucada.
Atenção que sou contra todos os tipos de sectarismo.
Mas, para vencer o Daesh os europeus devem continuar a apoiar a recepção a todos os refugiados, que fogem desta guerra e que são vítimas desta mesma barbárie nos seus países.
Existe neste momento uma guerra que temos de vencer, e essa mesma batalha não pactua com o nosso comodismo.
Conforme afirmou Bono, vocalista dos U2, “os terroristas não vão parar as nossas vidas” !
(intervenção na Radio Cruzeiro hoje)
Com a devida vénia ao Jornal I aqui fica a ultima crónica do meu amigo Manuel Monteiro:
"Há momentos na vida política em que os silêncios valem mais do que mil palavras. É assim aceitável, ainda que nem sempre compreensível, que muitos políticos se calem quando esperávamos que falassem e que nada digam quando deles se desejava uma opinião. Mas há também momentos em que os silêncios não se podem manter e as palavras são exigidas pelas circunstâncias. Chegamos precisamente a um desses momentos. A um momento em que nenhum candidato a Presidente da República se pode dispensar de falar, explicar o que pensa e afirmar o que fará se for eleito, perante a situação política que resultou da rejeição do programa de governo. É isso incómodo? Poderão as palavras ditas causar perturbação nos objectivos eleitorais? Sim! Sem dúvida que sim, mas um candidato que nada diz sobre uma das questões que mais inquietam os cidadãos terá muita dificuldade em reunir apoios e mobilizar adesões. Marcelo Rebelo de Sousa não pode, pois, continuar calado e a sua resposta a perguntas muito simples não pode ser adiada por muito mais tempo: se for eleito, vai ou não convocar eleições para Junho? Vai ou não dissolver a Assembleia da República? São respostas que se esperam de qualquer candidato e, por maioria de razão, do candidato que mais habituou os portugueses a ter resposta para tudo. Seria no mínimo curioso, para não dizer estranho, que quem semanalmente, ano após ano, sempre falou de todos os assuntos, e por isso granjeou tanta popularidade, se calasse quando deve falar. É verdade que o candidato já não é comentador, mas não é menos verdade que foi o papel que desempenhou como comentador que lhe permitiu ser candidato. "
1 - Esquerda
Finalmente existe acordo.
Cavaco Silva sempre tão criticado (até por mim) esteve muito bem ao convidar Pedro Passos Coelho para formar governo, mesmo que o governo seja um “nado-morto”.
Os acordos agora anunciados, que são três, levaram um mês a serem negociados e Portugal não podia estar nesta indecisão perante a comunidade internacional.
Mas voltemos (como diz o outro) ao início: António Costa vai ter muito que penar. As eleições foram em 4 de Outubro e os partidos de esquerda passaram um mês a discutir quais as medidas a implementar até chegarem a acordo. Aliás, como quer a esquerda apresentar-se unida se nem um único acordo assinado por todos consegue apresentar, sendo necessária a apresentação de 3 acordos.
Mais, querem todos (os Verdes são de outro campeonato) apresentar uma moção de censura para derrubar o actual governo, mas não se entendem para o fazer de uma forma única e concertada. Até crises de ciúmes são latentes entre o BE e o PCP relativamente ao entendimento com o PS……………..
Confesso que, defendendo sempre um governo com maioria parlamentar, tenho é sérias dúvidas que este próximo governo vá ter a duração de toda a legislatura.
Estamos perante um novo ciclo na democracia portuguesa desde que a mesma foi implementada em 1974. Nunca o PCP assumiu o compromisso, perante o país, de ser o suporte de uma governação. Sabemos todos a força que este mesmo partido tem em algumas estruturas de Portugal como as autarquias e os sindicatos e confesso um pouco de ansiedade, da minha parte, de como irá o mesmo partido gerir as lutas de rua com o apoio de secretária. Percebo que as últimas eleições trouxeram um dado novo, ao dar ao BE um maior número de votos do que aquele que foi dado ao PCP e que Catarina Martins soube assumir muito bem, ao ter o tal protagonismo, que agora o PCP critica pela voz do seu secretário-geral.
Só assim se percebe e se entende, este voto por unanimidade do comité central, o PCP é dos parceiros do PS o que tem mais a perder.
Mas qualquer um deles, tanto o bloco, como o partido comunista, vai ter de viver o tempo que o governo de António Costa durar, sem poder usar o habitual discurso de ruptura.
2 - Direita
Quem chega a deputado acha, na grande maioria dos casos, que nada mais está acima dele. Não se percebe aliás por que razão ainda “se escondem atrás da sempre agradável imunidade parlamentar” para não serem tratados como qualquer português numa simples operação policial.
Recentemente, pela madrugada, no Porto, um deputado do PSD, de seu nome Miguel Santos, é mandado parar numa simples operação STOP.
Ao ser confrontado pelos agentes para efectuar um teste de álcool, o mesmo deputado recusa-se, invocando a tal situação de conforto: imunidade parlamentar. Segundo testemunho do próprio até nem bebe, mas permitam-me a pergunta: se não tinha nada para esconder porque resolveu a situação de modo a andar agora nos jornais e nas crónicas?
3 - Op………….
Segundo leio na imprensa do fim-de-semana, Ricardo Salgado viu a sua pensão mensal subir de 29 mil euros para 90 mil euros.
Segundo alguns: um escândalo.
Segundo outros: um atentado à dignidade humana face às dificuldades que os lesados do BES atravessam.
Segundo apurei, o regulador dos seguros deu a semana passada a opinião de que o Novo Banco deverá pagar esta reforma, assim como de outros 20 ex-gestores do BES, através do seu fundo de pensões.
Será que os lesados do BES também terão direito a ser ressarcidos pelo Novo Banco ou terão de esperar pelos tribunais, conforme o senhor primeiro-ministro sugeriu?
Por mim confesso que cheguei a uma altura da minha vida em que perco as estribeiras com estas faltas de senso, de ética e de valores.
Este senhor em vez de receber uma pensão milionária, não devia era estar a ser julgado pelos tribunais?
4 - Jorge Amado
Termino a minha crónica desta semana com uma citação de Jorge Amado, na sua obra Navegação de Cabotagem, e que dedico a alguns colectivistas da nossa praça:
“Pensar pela própria cabeça custa caro, preço alto. Quem se decidir a fazê-lo será alvo do patrulhamento feroz das ideologias, as de direita e as de esquerda e as volúveis: há de tudo e todas implacáveis. Ver-se-á acusado, xingado, caluniado, renegado, posto no pelourinho, crucificado. Ainda assim vale a pena, seja qual for o pagamento, será barato: a liberdade de pensar pela própria cabeça não tem preço que a pague.”
(Cronica de hoje na Radio Cruzeiro)
.......que o MOC fez um protocolo com a Junta de Freguesia de Odivelas que permite ampliar as instalações, de forma a dar corpo a um projecto para apoiar mães solteiras ! Fiquei contente..........................