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TU-BARÃO

Órgão de opinião própria sem periodicidade e com muita vontade de emitir opiniões sobre o nosso quotidiano

TU-BARÃO

Órgão de opinião própria sem periodicidade e com muita vontade de emitir opiniões sobre o nosso quotidiano

29.09.15

Liberdades


Todos os dias somos confrontados com questões relacionadas com a(s) nossa(s) liberdade(s)

A venha frase de que a nossa liberdade começa quando a do “nosso vizinho” acaba é cada vez mais verdade.

A liberdade de pensamento individual, a liberdade de opinião, a liberdade de circulação e tantas e tantas liberdades de que nem sempre se respeitam.

Esta semana gostava de partilhar neste espaço alguns conceitos de liberdade que não vejo respeitados:

1-Recentemente houve alterações no código da estrada que reconheceram a todos os que se deslocam de bicicleta os mesmos direitos que a todos os outros condutores de veículos motorizados.

Foi uma medida importante mas pelos vistos não foi bem recebida por todos os ciclistas.

Hoje quando circulamos vemos muitos portugueses pedalando, mas nem todos respeitam a lei.

Todos os dias vejo pessoas que circulam com as suas bicicletas pelos passeios, que não respeitam os sinais luminosos etc. etc.

Com estas atitudes não estão a respeitar a lei e abusam da liberdade que lhes foi concedida.

No passado sábado assisti a um atropelamento por uma bicicleta, em pleno passeio, de uma senhora idosa e que ficou bastante magoada.

2-Começou o ano lectivo e vieram novamente para os jornais as praxes.

Através da imprensa ficamos a saber a forma como os novos alunos do ensino superior, os que se sujeitam às praxes, são tratados.

Humilhados e até em alguns casos agredidos.

Sempre fui um defensor do espírito académico, mas nos últimos anos têm existido demasiados casos graves pelo que as praxes devem ser repensadas.

 

3-A União Europeia assenta os seus pilares na igualdade e nos direitos de todos os seus cidadãos.

Os tratados que os países subscrevem quando aderem à UE consagram deveres para com quem pede asilo.

Existe nesses tratados o direito à liberdade.

 

A Hungria, onde recentemente uma ampla maioria de deputados aprovou uma lei que permite disparar balas de borracha sobre os refugiados ou mesmo invadir habitações para verificar se as mesmas dão guarita a refugiados, é um país da EU.

Anteriormente, já o seu louco presidente tinha ordenado a colocação de arame ao longo das fronteiras de modo a impedir a entrada de refugiados.

Uns dias depois outros países lhe seguiram o exemplo, estados que ainda muito recentemente tal e qual como na Hungria a liberdade era proibida e quem colocasse em questão os regimes ditatoriais era abatido.

Sempre defendi a liberdade de pensamento a liberdade de expressão e todas as outras liberdades que estão inerentes a um cidadão livre em pleno século XXI.

Defendo-o como cidadão e como princípio da liberdade individual e não porque qualquer projecto assim mo obriga a reconhece-lo.

Nunca na vida poderei estar de acordo com frases como “Morte aos traidores” que o MRPP apregoa nos seus cartazes nem com as atitudes de puro racismo como as que recentemente um grupo de militantes da CDU foi alvo.

Convêm é não instigar a essa violência para a mesma não se virar contra nós!

(Intervenção de ontem na Rádio Cruzeiro)

27.09.15

Papa Francisco


Depois desta visita a Cuba e aos EUA convido todos os que têm escrito contra a actual liderança da igreja católica da retratarem-se! Este homem é uma referencia extraordinária !

25.09.15

Livros dados pela autarquia de Odivelas ao 1 ciclo


Odivelas, como todos os municípios que o façam, estão de parabéns por esta incitativa.

O que não entendo é ver comentários condenando a Câmara Municipal por esta atitude.

Ver comentários de um ex-responsável concelhio de um partido que esta no governo, condenar esta iniciativa com o argumento de que: "o dinheiro é de todos nós " brada aos céus !

O pior cego é o que não quer ver.................................... e alguns até mesmo com óculos são  obtusos !

 

21.09.15

Plafonando…


Nos últimos tempos temos ouvido falar muito em plafonamento.

Uns falam verticalmente outros horizontalmente.

Independentemente da orientação do mesmo o que está em causa são as pensões futuras e mesmo até, parece-me a mim, as actuais.

A introdução de tectos superiores, nos descontos para a Segurança Social é o busílis da questão.

Não sendo uma ideia nova, pois tanto o governo de António Guterres como o de Durão Barroso tentaram mexer no assunto, é uma questão de uma importância extrema para a sustentabilidade da Segurança Social, e nos últimos governos o único ministro que teve a coragem de mexer neste tema foi Vieira da Silva.

Acho aliás engraçado quando se discute este tema os órgãos de comunicação social ouvirem ex-governantes que passaram por estas pastas e os mesmos afirmarem que “o sistema já está em semi-rutura”. Pergunto eu: o que andaram estas alminhas lá a fazer?

Acontece que antes da implementação de plafonds deveríamos regulamentar para todos os portugueses o acesso à sua pensão de reforma.

Não podemos ter um sistema social justo, independentemente dos plafonamentos, enquanto dois portugueses tiverem acesso à reforma em situações distintas.

Enquanto o sistema não for igual para todos os portugueses (claro que existem situações especificas) no que diz respeito ao acesso à reforma o mesmo não será justo!

Enquanto existirem alguns privilegiados, como a actual presidente da Assembleia da Republica que se reformou com 42 anos, não me falem em plafonar por favor.

Claro que mais tarde ou mais cedo terá de haver um acordo para que existam tectos máximos no que diz respeito aos descontos que efectuamos. O sistema existe já em alguns países europeus. Em Espanha e em Itália, por exemplo, as contribuições têm um limite superior desde há muitos anos.

Acontece que não podemos nem devemos alterar as “regras do jogo” quando este vai a meio.

Ou seja, não é eticamente correcto, para um cidadão a quem falte meia dúzia de anos para se reformar alterarem as regras todos os anos.

Experimentem, como eu o fiz, deslocar-se a um balcão da Segurança Social para saberem as regras com que podem contar.

“Sabemos que actualmente a reforma se atinge, sem penalização, aos 66 anos e dois meses mas não sabemos como será em 2016. Temos lido que existe vontade do governo em aumentar esse patamar em 1 mês, todos os anos, até a idade da reforma atingir os 67 anos mas não existe nada escrito.”

Estas foram as palavras que ouvimos da funcionária da Segurança Social que nos atendeu.

Todas estas situações deveriam ser claras e transparentes, ou seja todos nós já deveríamos saber qual a idade da reforma em 2016, 2017 e por ai fora de modo a que ninguém viesse a meio do jogo alterar a regras do mesmo.

É preciso transparência para esta situação mas acima de tudo é precisa coragem seja ela horizontal ou vertical.

 

Artigo de hoje para a Rádio Cruzeiro ( intervenção em directo pelas 22,30H)

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