Fugindo um pouco ao que tem sido habitual, hoje vou escrever sobre o meu concelho, Odivelas.
Temos, quer queiram quer não, um novo paradigma da governação, local.
No passado dia 10 a FAPODIVEL organizou um debate, sobre “Delegação de Competências de Educação nos Municípios” que juntou em Odivelas deputados do CDS ao BE. Ótima iniciativa da nova direção desta associação. António Boa-Nova e os seus pares estão de parabéns.
A junta de freguesia da Pontinha e Famões anuncia-se um acordo com a EDP distribuição para levar a efeito uma “exposição ao ar livre”.
Aqueles mamarrachos (tenho um mesmo ao lado do prédio onde resido) vão ganhar vida com a chamada arte urbana. Não sendo inovadora a ideia, ela só agora chega a Odivelas pela mão da junta de freguesia e da sua Presidente Corália Rodrigues.
São 83, “os edifícios” que agora o executivo local vai colocar à disposição dos artistas locais e que ganham cor e vida com esta intervenção. Excelente ideia.
Leio, também, que Susana Amador vai retomar o contacto com o terreno através das designadas Presidências Abertas. Em 4 meses serão percorridas todas as freguesias do concelho.
Estas iniciativas são sempre de louvar. O contacto direto com a população e a possibilidade dos Presidentes de Junta fazerem um ponto de situação, in loco, dos problemas que os preocupam são fatores sempre diferenciadores da habitual vida de gabinete. Gosto!
Finalmente a realização da Feira Medieval no Largo D Dinis. Não sendo uma iniciativa recente é sempre de enaltecer a realização deste tipo de eventos, que levou centenas de pessoas a este espaço nestes três últimos dias. Ontem tive a oportunidade de verificar a adesão das pessoas a esta feira e fiquei deveras agradado com aquilo que observei.
Artesanato, produtos regionais, cultura, gastronomia, animação eram visíveis e a envolvência dos odivelenses uma realidade. Parabéns ao executivo da Junta de Freguesia de Odivelas na pessoa do seu Presidente Nuno Gaudêncio.
Termino com um “aparte”; foi convocada pelos sindicatos respetivos uma greve da função pública para a última sexta-feira. Na discuto a justeza da luta que os sindicatos travam e muito menos coloco em causa a realização de qualquer greve.
O que não me parece normal é a pressão que os piquetes de greve fazem sobre quem decide não fazer greve. É obrigatório fazer greve, ou enquanto trabalhador posso decidir se devo ou não aderir à mesma? Pelo que leio fico assustado, e preocupado, com a falta de democraticidade com que se tratam os trabalhadores que resolvem não aderir à greve que foi decretada.
O 25 de Abril também foi feito para acabar com a unicidade.
(artigo de ontem para a Rádio Cruzeiro)