Clube Académico da Póvoa
Estão passados 34 anos desde que um conjunto de povoenses fundou "Os Académicos".
Uma vida de dedicação por parte de muitos que ainda lá continuam e vão continuar.
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Estão passados 34 anos desde que um conjunto de povoenses fundou "Os Académicos".
Uma vida de dedicação por parte de muitos que ainda lá continuam e vão continuar.
Acabou a apresentação do PDM !
Agora e depois do trabalho de gabinete vamos ao trabalho prático , ou seja, vamos por em acção todas as questões prementes que foram levantadas nas reuniões com a população.
Melhor do que ninguém essas pessoas sabem do que precisam ou, melhor dizendo, do que precisa a sua freguesia.
Na Povoa de Santo Adrião os povoenses fizeram eco de uma série de necessidades: arruamentos estruturantes, recuperação de escolas ( a velhinha escola primaria e a escola de madeira) infra-estruturas desportivas em falta como o campo de futebol, etcetc
A reunião foi no mês passado agora vamos ver quanto tempo necessitamos para que passem a projecto e depois sejam passados a prática.
Cá estaremos atentos e críticos pela NOSSA freguesia e sempre pela positiva.
Barão das Neves, convidou-me para escrever um texto por ocasião de mais um ANIVERSÁRIO deste seu TU-BARÃO. Parabéns! 8 anos é uma longevidade muito respeitável para um Blogue. 8 anos de opiniões acutilantes sobre o quotidiano e a atualidade.
Opinar faz bem ao espírito e à democracia, por isso aqui fica o meu contributo de hoje.
Borgen, ou a insustentável leveza da igualdade
A RTP2 tem estado a transmitir uma série dinamarquesa, por sinal bastante interessante, chamada “Borgen”.
“Borgen” (Castelo ou Cidadela) é a gíria utilizada pelos Dinamarqueses para se referirem ao Palácio de Christiansborg, sede dos três poderes do Estado – legislativo, executivo e judicial.
O enredo desenvolve-se à volta de uma mulher, Birgitte Nyborg, líder do “Partido Moderado” que, numa reviravolta dramática, vence as eleições legislativas e torna-se primeira-ministra da Dinamarca.
A par de toda a trama política que envolve uma coligação de governo formada por 3 partidos, bem como das questões de comunicação e relação com a imprensa, temos as dificuldades de gestão da vida íntima e familiar de uma mulher que aprende depressa e rapidamente demonstra ser exímia no seu cargo.
Mas esse mesmo cargo traz um preço pesado para a família, com um marido que se sente “castrado” no seu casamento e na sua vida profissional e filhos que não têm a atenção maternal que supostamente deveriam ter.
Interrogo-me com frequência se este ângulo familiar, que, sem dúvida, adensa e humaniza o argumento, seria o mesmo ou teria o mesmo peso dramático se o personagem central fosse um homem.
Teríamos a mesma simpatia por uma mulher que tem de tratar dos filhos, organizar a casa e contentar-se com uma carreira de professora, recusando outros desafios mais aliciantes, enquanto o marido passa a maior parte do tempo a governar a Dinamarca?
Prefiro pensar que sim. Gosto de séries sobre mulheres em lugares de poder mas ainda está para vir a série que coloca as questões da igualdade também no masculino.
Porque este é um mundo de mulheres e homens e a TV imita a vida. Não é?
Susana Santos
.....agora estão calados com as imagens, horríveis, de um homem a ser queimado dentro de uma jaula.
Escrevam agora conforme costumam escrever quando algo acontece relativamente a quem não suportam !
Cobardolas !!!
A vitória do Syriza provocou nos partidos políticos portugueses, de esquerda, uma enorme onda de entusiamo.
No dia das eleições todos eles, do PS ao BE, quiseram montar o cavalo grego da vitória.
Com o anunciar da coligação grega governamental, todo esse entusiasmo virou calculismo e até frieza.
Claro que a escolha dos gregos, num partido com um discurso radical, deve ser objeto de muita ponderação pelos dirigentes da UE, pois o mesmo “está previsto” acontecer aqui ao lado, em Espanha, com o Podemos.
Estas votações são a resposta dos povos contra as políticas seguidas pela Europa e impostas aos governos em dificuldades. Na verdade, convêm introduzir preocupações de natureza social nestas políticas não podendo com a questão do défice branquearmos situações de desemprego ou de fome.
Claro que temos de pagar, essa questão pelos vistos até já nem se coloca ao novo primeiro-ministro grego, mas não podemos pagar com a agonia do quem tem fome e de quem não tem trabalho.
Lá, como cá, muitos exageros foram cometidos.
Acontece que na Grécia a crise foi fabricada por um conjunto de irresponsáveis como não há memória. Durante anos andaram a enganar a União Europeia. Ele era a atribuição de reformas aos 50 anos de idade para cabeleireiras (mero exemplo), era atribuição de deficiência a largas camadas da população (só em Zaquintos metade da ilha é habitada por deficientes……….que o não são) etc, etc.
Claro que austeridade grega atingiu valores e medidas que a Portugal não chegaram mas também os gregos viram a divida perdoada em 100 mil milhões de euros pelo que Alex Tsipras tem de começar por arrumar a casa antes de qualquer outra medida.
Sempre com a ajuda e também a compreensão dos dirigentes alemães e franceses que terão de perceber que se a Grécia sair do euro este corre riscos até hoje nunca imaginados.
Os amigos do primeiro-ministro grego não são de certeza os russos. Esses tentam, com esta aproximação, que as atenções se virem para este “namoro politico” quando são os responsáveis pela guerra que se instalou na Europa.
José Barão das Neves
Artigo publicado na 2 feira em www.radiocruzeiro.pt
Não sei o que se passou entretanto mas, quando eu era criança, as nuvens eram melhores. Havia dias de sol com muitas e enormes nuvens e era excelente. Chamava pelo meu avô e sentados no muro no ponto mais alto do Clube Nacional de Natação, ali mesmo escrevíamos histórias no céu. Histórias fantásticas nas quais os protagonistas tinham movimento.
O vento também, por vezes, dava muito ritmo aqueles protagonistas feitos de nuvem.
Com aquela forma simples de fazer histórias aprendi que a terra girava e só não entendia como é que eu e o meu avô e todos os outros conseguíamos estar em cima da " bola" sem cair. Aprendi depois na escola. Mais uma vez de uma forma simples! Com uma laranja enfiada num lápis. Nunca mais esqueci e ficou para mim claro que quando cai de uma figueira foi puro azar meu porque a gravidade segurava-me.
Vem tudo isto a propósito das minhas ruas de infância: a rua de São Bento, a rua Nova da Piedade, a calçada da Estrela, a avenida Dom Carlos I e o Largo de Santos porta de entrada no Tejo.
Passado quase meio século, todas estas ruas fazem de novo parte do meu dia a dia e penso que a terra é mesmo redonda. Sempre voltamos ao ponto de partida...
Hoje erguem-se "muros monstruosos" que nos tapam o Tejo e dificultam o brilho que dele se projecta para a cidade.
Talvez um dia nasçam mais crianças com vontade de fazer histórias no céu e derrubem estes "muros monstruosos" cuja foto aqui deixo.
E também tudo isto vem a propósito do Barão das Neves. Como? Aqui ao meu lado resta ainda de pé aquilo que foram os emblemáticos armazéns do Conde Barão. Tudo está por todo o lado meu caro Barão das Neves! Acredite que admiro a sua persistência, o seu sentido de humor. Parabéns por mais um ano de blogue! Até um destes dias.
Membro da Assembleia Municipal de Loures eleita pela CDU
Técnica Superior no SIMAR