Marco Pina
Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]
Sete anos.
Já passaram todos estes anos desde que em 2008, um conjunto de Odivelenses sentados á mesa, resolveram fundar um movimento.
O Gonçalves, o Lourenço, o Vitor, o Jorge e a Lurdes conjuntamente com este vosso amigo pensaram: Odivelas precisa de um abanão.
E, que abanão!
O aparecimento de um movimento político de cidadãos, empenhados em concorrer lado a lado com os partidos políticos instalados, não foi visto com bons olhos por nenhum deles.
O resto da história (ainda existe muita historia que não é publica) já todos nós conhecemos: conseguimos mais assinaturas do que as necessárias, mas depois o Tribunal disse não.
(Todos os partidos, da direita à esquerda, dizem que querem reformular o sistema, blá, blá blá pardais ao ninho……….. mas para se concorrer a eleições autárquicas são precisas mais assinaturas do que para Presidente da Republica. ……………..e dizem “isto” há anos !!!!!!)
Mudança de rumo e o movimento ganha um cariz social por decisão da sua Direção de então.
Novos horizontes e novas conquistas, que passo a passo fomos dando no apoio a cada vez mais odivelenses atingindo já neste momento mais de 180 famílias!
Uma palavra de apreço para todos os voluntários que até hoje nos têm ajudado.
Para muitos odivelenses que sempre nos apoiaram e para a Camara Municipal e a Junta de Freguesia de Odivelas pois sem a ajuda destes não tinha sido possível.
Aqui também umas linhas de apreço para a Direção atual do MOC, que soube reconhecer exatamente essa ajuda e atribuiu-lhes (Camara Municipal e Junta de Freguesia) este ano dois dos três Corações Solidários.
Vivi intensamente o MOC nos primeiros 4 anos de vida.
Atualmente, ainda tenho responsabilidades acrescidas como Presidente da mesa da assembleia geral, mas acho que chegou a altura de outros (e existem tantos) continuarem este caminho nunca perdendo eu de vista como vai a atividade do MOC.
Foi bonita a festa, pá!
(resolvi incluir esta foto pois tenho a meu lado 2 fundadores do MOC que estiveram presentes no passado sábado, e que me dão a honra de serem meus amigos: Joaquim Lourenço e Vitor Peixoto)
Artigo para a Rádio Cruzeiro da passada 2 feira dia 25 de Janeiro
Segundo o Expresso, o Sr. José Guilherme devia, em seu nome, ao BES em finais de 2012, 83 milhões de euros.
O mesmo jornal informa também que 24 entidades com as quais o mesmo José Guilherme está relacionado deviam na mesma data mais de 223 milhões de euros.
Sendo este um dos muitos casos que ultimamente têm vindo a publico eu pergunto o que está a fazer a nova administração, seja ela do bom ou do mau, para reaver estes valores ?
HEROIS DO MAR…
Ao meu Amigo José Barão e ao seu Tu-Barão renovo os PARABÉNS pela manutenção deste seu espaço de liberdade informativa. É algo do muito pouco que resta em Odivelas como espaço de comunicação independente. Num Concelho onde as “forças vivas” vivem, mas vivem envenenadas, sob o receio permanente de que lhes aumentem a dose do veneno que as mate de vez, o espaço para a comunicação social independente está reduzido à expressão mais simples. No mês passado mais um jornal regular desligou os computadores. Este é um tema que nos deveria preocupar a todos, mas se preocupa… preocupa muito baixinho… “não vá a menina acordar”…
Em todo o caso não é este o meu tema de hoje, agradecendo ao “Zé Barão das Neves” a oportunidade da colaboração. O texto tem por base um trabalho que publiquei já há alguns anos tendo sido atualizado agora. Hoje apeteceu-me trazer ao “Tu-Barão” a história de heróis marinheiros, o que até vem a propósito tratando-se do relacionamento com um “tu-barão”.
Não há propriamente uma razão muito evidente para este apetite, mas deu-me para aqui e para dar testemunho dos valores portugueses não há datas próprias. Qualquer data é boa.
Se há Nação que despreza tudo o que tem de melhor… é Portugal. Para os portugueses o que é português é mau. Trata-se de uma estúpida herança dos 50 anos de isolamento, fechados nas nossas fronteiras terrestres, tendo como caminho de saída único o mar, e mesmo assim apenas para os espaços controlados, ou pseudo-controlados, por Portugal.
E nestes meandros do desprezo pelo que é português, entra com particular crueldade o esforço militar de milhões de portugueses que, desde 1911, lutaram em circunstâncias geralmente dramáticas pela manutenção da Pátria, aquela coisa que se aprendia na escola valer mais do que a própria vida, e que hoje se vende “a pataco”, na feira da ladra da política portuguesa (europeia, dizem eles !).
Desde a 1ªGrande Guerra (1911/1914) até aos nossos dias, os políticos portugueses sempre mostraram vergonha dos seus heróis. Os homens que deram a vida, a saúde e muitas vezes parte do seu corpo, têm sido sistematicamente esquecidos e não poucas vezes espezinhados, pelos dirigentes civis e militares.
Havia começado há pouco o ano de 1943 e a 2ª Grande Guerra ganhava dimensão dia a dia, quando a Marinha portuguesa foi chamada a um processo de salvamento no mar dos Açores. Para quem não está nesta onda convém explicar que ao largo dos Açores passavam as rotas de navegação que atravessavam o Atlântico, tanto para navios mercantes como militares.
É desse acontecimento que juntei algumas notícias e informações internas da Marinha Portuguesa, além da correspondência diplomática que então foi trocada e que chegou até nós. Tratou-se de socorrer um navio americano, realmente foram 2 navios (“City of Flint” e “Julia Ward Howe”), bombardeados e afundados pela marinha alemã que tentava impedir as ligações entre os dois lados do Atlântico.
Na época Portugal até tinha Marinha, navios de guerra, marinheiros e tudo.
O Governo dos Estados Unidos reconheceu a heroicidade da ação portuguesa, os marinheiros americanos contaram como foram salvos e acarinhados em palavras de agradecimento verdadeiramente comoventes.
Existem os documentos que o provam, e no entanto, na edição de 2 de Fevereiro de 1943, o Diário de Notícias não “conseguiu” mais do que um espaço na 2ª página para uma notícia sobre esta operação de salvamento, com 8 linhas, no fundo da 2ª coluna de numa página a 7 colunas, o que dá bem a ideia da importância que a notícia não teve:
118 Americanos
Salvos por Navio de
Guerra Português
LISBOA, Fev. 1—Foi anunciado
hoje que o destroyer português "Lima"
tinha salvo 118 americanos, cujo
navio fora metido no fundo ao
largo dos Açores no dia 27 de Janeiro.
O "Lima" desembarcou os
marítimos americanos no porto açoreano
de Ponta Delgada.
O “Lima” chegou a fazer 67º de inclinação, o Marinheiro que esteve e aguentou o leme do “Lima” naquela operação foi parar ao hospital, após desembarque em Lisboa, com várias “peças” partidas entre pernas, braços e costelas, e o reconhecimento nacional que mereceu foi o impedimento de qualquer promoção durante todo o tempo restante, mais de 30 anos, ao serviço da Marinha de Guerra Portuguesa.
Para um entendimento mais completo convém deixar o esclarecimento de que este Marinheiro não perdeu nenhuma oportunidade de participar ativamente nas várias tentativas de reposição da Democracia que a Marinha Portuguesa organizou nos anos subsequentes. Tentativas de revolta sempre abafadas pelo regime no poder. Daí que o prémio que lhe deram foram comissões de serviço, de 6 meses que duravam 3 anos (e mais) em Timor, em Macau e na Índia (Goa, Damão e Diu). Esse Marinheiro chamou-se Mário Calvário Setúbal.
Tradução de parte de um ofício que em 3 de Fevereiro de 1943 foi enviado ao Comando deste navio pelo Consul dos Estados Unidos em Ponta Delgada:
“...também desejo aproveitar esta oportunidade para outra vez lhe exprimir a profunda gratidão de todos os 118 oficiais e marinheiros dos navios “City of Flint” e “Julia Ward Howe” tão heroicamente salvos do mar depois dos seus navios terem sido afundados.
Para expressar a sua sincera gratidão transcrevo uma carta que aqueles homens escreveram e me entregaram para enviar ao Governo dos Estados Unidos:
- Nós, os abaixo assinados oficiais e tripulantes dos infortunados navios “City of Flint” e “Julia Ward Howe”, respeitosamente pedimos que o Governo dos Estados Unidos, em nosso nome, agradeça oficialmente ao Comandante, Oficiais e Guarnição do Contra-Torpedeiro “Lima”. Sabemos que eles se colocaram acima e além do cumprimento do dever procurando, salvando e acarinhando os náufragos daqueles navios. Sepultaram um dos nossos mortos com todas as honras e trataram os sobreviventes com o melhor que possuíam em comidas, vestuário e outras comodidades. Nós respeitosamente pedimos que estes bravos e galhardos marinheiros sejam oficialmente agradecidos e recomendados pela sua devoção ao código do mar, por terem prestado um inestimável serviço aos seus semelhantes, à Marinha Mercante e ao Governo dos Estados Unidos.”
Zé Barão, meu querido Amigo, um abraço grande. Até pr’ó ano. PARABÉNS !
27 de Janeiro de 1925 , bonita data !
Faz hoje 90 anos que nasceste e continuas todos os dias a estar ao meu lado sempre a dar-me a mão nos momentos em que preciso de ti.
Ontem "vimos o nosso Benfica".
Hoje vamos conversar um pouco .
Tenho saudades tuas PAI !
Segundo as ultimas noticias Alexis Tsipras acaba de fazer coligação com Panos Kammenos.
O primeiro é de extrema-esquerda e o outro líder dos gregos independentes de direita.
Os partidos portugueses e europeus que ontem euforicamente anunciaram a vitoria do Syriza hoje estão com um problema de comunicação e, também conforme eu previa, o radicalismo foi-se...............
Ainda bem !
Bruno de Carvalho vai processar, segundo a imprensa, sportinguistas que nas redes sociais, em blogs e nas TVs produziram afirmações que ele não gostou !
Oh homem quando for ao supermercado compre chá .
A vitória da Extrema Esquerda na Grécia era mais que previsível. Veremos por quanto tempo o Syriza irá manter esse mesmo radicalismo. Mas as eleições em Atenas na minha perspectiva trazem um motivo de preocupação. O 3º. lugar obtido pela extrema-direita, nazi, coloca a Grécia nos extremos o que é sempre preocupante.Finalmente como facto a realçar a queda extraordinária dos socialistas e a alegria de muitos partidos portugueses que julgam que estas "coisas eleitorais" são como os espelhos. Enfim.................
Mais um ano, mais umas linhas…
É com muito carinho, que felicito o TU-BARÃO pelo seu 8.º Aniversário.
Todos nós sabemos que nos é dada a liberdade de aqui escrevermos sobre aquilo que bem entendermos.
No entanto, desta feita, limito-me apenas a desejar que este espaço tão característico onde, com respeito, se partilham ideias e opiniões nas mais variadas áreas, quer sejam elas de interesse particular ou geral, se mantenha assim por muitos e longos anos.
E por falar em respeito (palavra que muito prezo), agrada-me saber que apesar das diferenças, ele está presente em cada opinião em cada ideia, em cada um…
Parabéns!
Um grande beijinho,
Carla Faria
Membro da Direcção do MOC