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TU-BARÃO

Órgão de opinião própria sem periodicidade e com muita vontade de emitir opiniões sobre o nosso quotidiano

TU-BARÃO

Órgão de opinião própria sem periodicidade e com muita vontade de emitir opiniões sobre o nosso quotidiano

24.02.12

Cartão de Crédito


Augusto Santos Silva e dois ajudantes tinham cartões de crédito com um plafond de 10.000 euros,  cada um claro está.

No seu ministério havia um total de 60.000 euros mensais!

Agora era a altura de eu escrever cobras e lagartos mas apetece-me só dizer isto: ONDE ANDA A ÉTICA DESTES SENHORES!

Gostava de ver os militantes do PS serem guerreiros e condenarem estas "coisas".

 

22.02.12

Da autoria de Nuno Pacheco-jornalista brasileiro e com a devida vénia


 Omens sem H

 

Espantam-se? Não se espantem. Lá chegaremos. No Brasil, pelo menos, já se escreve "umidade". Para facilitar? Não parece. A Bahia, felizmente, mantém orgulhosa o seu H (sem o qual seria uma baía qualquer), Itamar Assumpção ainda não perdeu o P e até Adriana Calcanhotto duplicou o T do nome porque fica bonito e porque sim. Isto de tirar e pôr letras não é bem como fazer lego, embora pareça. Há uma poética na grafia que pode estragar-se com demasiadas lavagens a seco. Por exemplo: no Brasil há dois diários que ostentam no título esta antiguidade: Jornal do Commercio. Com duplo M, como o genial Drummond. Datam ambos dos anos 1820 e não actualizaram o nome até hoje. Comércio vem do latim commercium e na primeira vaga simplificadora perdeu, como se sabe, um M. Nivelando por baixo, temendo talvez que o povo ignaro não conseguisse nunca escrever como a minoria culta, a língua portuguesa foi perdendo parte das suas raízes latinas. Outras línguas, obviamente atrasadas, viraram a cara à modernização. É por isso que, hoje em dia, idiomas tão medievais quanto o inglês ou o francês consagram pharmacy e pharmacie (do grego pharmakeia e do latim pharmacïa) em lugar de farmácia; ou commerce em vez de comércio. O português tem andado, assim, satisfeito, a "limpar" acentos e consoantes espúrias. Até à lavagem de 1990, a mais recente, que permite até ao mais analfabeto dos analfabetos escrever sem nenhum medo de errar. Até porque, felicidade suprema, pode errar que ninguém nota. "É positivo para as crianças", diz o iluminado Bechara, uma das inteligências que empunha, feliz, o facho do Acordo Ortográfico. É verdade, as crianças, como ninguém se lembrou delas? O que passarão as pobres crianças inglesas, francesas, holandesas, alemãs, italianas, espanholas, em países onde há tantas consoantes duplas, tremas e hífens? A escrever summer, bibliographie, tappezzería, damnificar, mitteleuropäischen? Já viram o que é ter de escrever Abschnitt für sonnenschirme nas praias em vez de "zona de chapéus de sol"? Por isso é que nesses países com línguas tão complicadas (já para não falar na China, no Japão ou nas Arábias, valha-nos Deus) as crianças sofrem tanto para escrever nas línguas maternas. Portugal, lavador-mor de grafias antigas, dá agora primazia à fonética, pois, disse-o um dia outra das inteligências pró-Acordo, "a oralidade precede a escrita". Se é assim, tirem o H a homem ou a humanidade que não faz falta nenhuma. E escrevam Oliúde quando falarem de cinema. A etimologia foi uma invenção de loucos, tornemo-nos compulsivamente fonéticos. Mas há mais: sabem que acabou o café-da-manhã? Agora é café da manhã. Pois é, as palavras compostas por justaposição (com hífens) são outro estorvo. Por isso os "acordistas" advogam cor de rosa (sem hífens) em vez de cor-de-rosa. Mas não pensaram, ó míseros, que há rosas de várias cores? Vermelhas? Amarelas? Brancas? Até cu-de-judas deixou, para eles, de ser lugar remoto para ser o cu do próprio Judas, com caixa alta, assim mesmo. Só omens sem H podem ter inventado isto, é garantido.

 

 

19.02.12

Não me apetece


Escrever sobre tudo o que gira à minha volta.

Tenho memória logo não consigo ser hipócrita.

Os que governaram 7 anos querem culpar os que governam desde Junho de 2011.

O PSD ( parece que é o único "culpado"deste momento) que governa, quer culpar o PS de tudo o que está a acontecer.

Nunca escrevi para agradar a ninguém e nunca ( é uma palavra forte) o farei.

Posso, isso sim apoiar pessoas mas estou cansado desta hipocrisia partidária e não esqueço os que nunca querem fazer parte da solução mas continuar a alimentar o problema.

Como pode Portugal ir longe , avançar, se o mais alto magistrado da Nação faz inversão de marcha por causa de uns miúdos ?

Como pode este cantinho avançar, se colorimos as desgraças da governação conforme a nossa conveniência ?

Basta "radiografar" as pessoas que no rodeiam em Odivelas para vermos a valeta.

Quem quer ajudar os odivelenses que precisam, não olha se essa ajuda é feita com a colaboração da Susana Amador, do Paulo Aido, da Sandra Pereira, do Miguel Xara-Brasil ou e de outros .

Quem quer ajudar não arranja argumentos faliciosos e mentirosos, ajuda mesmo, quem quer ajudar não se encosta ao "tacho"!

E não me façam escrever mais porque não apetece mesmo nada! 

 

14.02.12

Na hora (3)


O senhor Paciência arauto da ética e critico acérrimo de todos os actos de Jorge Jesus, afinal andava a reunir com dirigentes do Porto nas ultimas duas semanas.

Oh Domingos durante uns tempos não apareça , emigre, seja piegas, mas não apareça se ainda tiver um pouco de decoro ! 

Não se cospe no prato onde se come!