Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

TU-BARÃO

Órgão de opinião própria sem periodicidade e com muita vontade de emitir opiniões sobre o nosso quotidiano

TU-BARÃO

Órgão de opinião própria sem periodicidade e com muita vontade de emitir opiniões sobre o nosso quotidiano

30.10.10

Benfica


 

Nesta foto , que amavelmente "fanei" do Eterno Benfica serve para prestar homenagem a dois grandes benfiquistas:

Manuel Vilarinho, cuja vitória sobre João Vale e Azevedo é relembrada agora e o meu estimado amigo e grande benfiquista Jorge Arrais.

 

 

21.10.10

Publique-se


Este humilde Blog - http://tu-barao.blogs.sapo.pt/ -já ultrapassou os 17.000 visitantes em 3 anos e 9 meses de vida!

Sem batota, porque também sei como se faz !

A culpa destes números é da minha adorada Mariana , que me "obrigou" a criar o mesmo, que foi madrinha do nome e que todos os dias tem uma sugestão/critica para me transmitir!

Ah,com uma média de 12,5 visitantes diários tenho mais leitores que muitos jornais locais!

 

 

 

19.10.10

História da Carochinha por João César das Neves


Era uma vez uma carochinha que um belo dia andava a varrer a casa e encontrou uma moeda nova. Bem, não era pro- priamente uma moeda, mas apenas um papelinho, chamado Tratado de Maastricht, que dizia que, se ela se portasse bem, um dia podia ter a moeda única. A carochinha ficou muito contente, vestiu o seu melhor vestido e pôs-se à janela a cantar:

 

- Quem quer casar com a carochinha, que é formosa e bonitinha?

 

Passou por ali naquela altura um leão, chamado Cavaco, que disse: "Quero eu! Quero eu!" Mas o leão rugia muito alto, e garantia que para ter uma moeda única era preciso trabalhar, ter competitividade e vencer o desafio europeu. A carochinha respondeu:

 

- Ai que voz essa? Com tanto barulho não me deixas dormir! Contigo é que não quero casar!

 

O leão foi-se embora, voltando para a sua universidade, e a carochinha tornou a cantar:

 

- Quem quer casar com a carochinha, que é formosa e bonitinha?

 

Passou então um pato chamado Guterres, que disse "Quero eu! Quero eu!" O pato Guterres tinha uma viola e cantava muito bem sobre diálogo, coração, paixão da educação e outras coisas lindas. Foi então que veio a notícia de que a carochinha tinha sido aceite na moeda nova, o euro. Ficaram os dois muito contentes e, como estavam mesmo a planear casar-se, o pato comprou um grande caldeirão.

 

Durante um tempo os dois pareciam muito felizes mas, como o caldeirão tinha um furo, o pato gastava cada vez mais dinheiro para o encher e começaram a endividar-se nas mercearias das redondezas. A dívida externa da carochinha, que era de 8% do PIB quando o pato chegou, já ia nos 50%. Então o pato fugiu. Diz-se que foi cantar para a ONU, e de vez em quando ainda se ouvem as suas músicas na televisão.

 

A pobre carochinha, com a moeda única e a dívida do caldeirão a subir, foi de novo pôr-se à janela à procura de marido, cantando a sua canção. Nessa altura passou por ali o coelho Barroso, muito saltitão, que disse "Quero eu! Quero eu!"

 

Quando viu a situação, o coelho Barroso achou que a carochinha estava de tanga e começou a rugir como o leão. Só que agora, como de qualquer maneira não conseguia dormir de aflição por causa da dívida, a carochinha lá se conformou com o barulho, desde que se fizesse alguma coisa para resolver o buraco no fundo do caldeirão.

 

O coelho até tinha bons planos, mas um belo dia passou por ali uma carochinha belga, muito bonita e muito rica. Ela e o coelho apaixonaram-se e fugiram juntos, deixando a carochinha outra vez sozinha com a moeda única e o caldeirão. E já voltou a pobre à janela e à sua canção.

 

Até que passou por ali o belo galo Santana, que cantava muito bem. Só que o pai da carochinha, que não gostava nada de galos, expulsou-o rapidamente e eles nem tiveram tempo de conversar.

 

Mais uma vez a pobre carochinha teve de regressar à sua janela e à sua canção, enquanto a dívida externa do caldeirão já ia nos 65% do PIB. Passou finalmente o José Ratão, que disse logo que resolvia tudo. Este não rugia, como o leão ou o coelho, nem cantava, como o pato ou o galo. O que ele fazia era falar. Falava, falava muito. Tinha imensas ideias excelentes. Dizia que a solução era o Simplex, as reformas da administração pública, Segurança Social e outras coisas, e até ia conseguir tirar do caldeirão grandes obras, como o TGV, aeroportos e auto-estradas, tudo em parcerias público-privadas baratíssimas.

 

A carochinha ficou apaixonada e decidiu casar-se depressa até porque, apesar da conversa do José, as coisas estavam cada vez pior. Não só a dívida já ia acima dos 100% do PIB, mas na aldeia falava-se de uma vizinha, a carochinha grega, também solteira e com um caldeirão ainda maior, a quem as mercearias já ameaçavam atirar ao lobo FMI. Mas o Ratão sossegou-a, garantindo que a culpa da situação era das agências de rating e que ele resolveria tudo com PEC. Só que, quando se debruçava no caldeirão para tapar o buraco com o terceiro PEC, caiu lá dentro.

 

Assim acaba a história da linda Carochinha que achou uma moeda e do seu José Ratão, que morreu cozido e assado no caldeirão.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

09.10.10

Ao que "isto" chegou!


As secretárias de um ministério (identificado), vão almoçar ao C C Amoreiras!

Durante a refeição começa a chover copiosamente.

Uma das senhoras , eram 3, pega no telemóvel e diz a um motorista do referido ministério que as vá apanhar na porta "que dá para a Zara". Terminada a chamada uma das senhoras "avisa" as colegas que "amanha de manhã preciso que o motorista vá comigo a Sintra para visitar a minha a minha avó no lar" 

 

Lisboa Outubro de 2010

09.10.10

Expliquem-me por favor


Como se pode concordar ou discordar de um documento, neste caso orçamento, sem se conhecer o mesmo ?

O nosso amigo Teixeira dos Santos quer que o nosso outro amigo, Pedro Passos Coelho diga que aprova o orçamento mas o documento não existe!

Temos ainda outra questão, com graça, o PSD está dividido entre o votar contra ( esta Direcção) e a abstenção ( os situacionistas ou melhor os cavaquistas)!

 

Pág. 1/2