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TU-BARÃO

Órgão de opinião própria sem periodicidade e com muita vontade de emitir opiniões sobre o nosso quotidiano

TU-BARÃO

Órgão de opinião própria sem periodicidade e com muita vontade de emitir opiniões sobre o nosso quotidiano

13.05.09

Obras na Povoa de Santo Adtrião


As obras na Povoa de Santo Adrião que tanto afectam a população, mas que eram necessárias, começaram tarde e a más horas.

Como diz o povo!

O aviso à população 09/2009 avisa que as mesmas começariam no dia 23 de Março às 8 Horas.

Acontece que começaram dois dias depois e vá-se lá saber porque!

O mesmo aviso comunicava que as mesmas obras terminariam no dia 9 de Maio às 8 Horas.

Ora acontece que hoje é dia 13 de Maio e às 8H a Estrada Nacional Nº.8 ainda não está desimpedida.

Não existe a responsabilidade de ninguém ?

12.05.09

Saramago


Este homem é o máximo!!!!!

Confesso, que nunca simpatizei com a sua escrita.

Confesso, que não me revejo nas suas posições politicas.

Agora tenho de reconhecer que este homem me faz rir.

Põe-me bem disposto.

A propósito da gripe A, este prémio Nobel, veio a terreiro afirmar que a culpa é dos capitalistas.

E eu comecei a rir.

E, não consigo parar.

Este homem é o máximo!

 

 

11.05.09

Queixinhas..............


Tentativa de censura provoca discriminação de blogues...

 

Carta a

Exma. Senhora

Presidente da

Câmara Municipal de Odivelas

 

Recentemente, alguém detentor de responsabilidades na Câmara Municipal a que V. Exa. preside terá manifestado, verbalmente primeiro e depois por escrito, uma queixinha junto do superior hierárquico do Dr. Joaquim Lourenço, por sentir que o blogue dele – o POR CAUSAS EM ODIVELAS – tem dado má imagem da sua autarquia.

Essa atitude não lembrava a ninguém. Ao tempo que não havia assim uma acção directa de censura. Alguém me disse que terá sido V. Exa., mas estou em crer que não passava de má-língua. V. Exa. se calhar até nem ouviu a queixinha. Nem creio que tenha um lápis azul. Creio que usa a cor-de-rosa...

Acredito também que a autoria das queixinhas não quereria certamente prejudicar a carreira profissional do autor do tal blogue... Terá sido uma infantilidade...

Estou mesmo convencido de que a autoria das queixinhas tenha ficado muito aliviada por saber que o superior hierárquico nada fez contra o citado munícipe de V. Exa., porque pelo contrário passou a ser um assíduo visitante do “incómodo” blogue...

Exactamente por isto e por crer que não houve da parte de V. Exa. qualquer tentativa de censura, vejo-me na obrigação de manifestar uma reclamação pois, desde então, sinto-me verdadeiramente discriminado.

É que, como sabe, o Dr. Joaquim Lourenço é o cabeça de lista do Movimento Odivelas no Coração à Assembleia Municipal e também à Freguesia de Famões. O que quer dizer que o blogue dessa lista, o FAMÕES FELIZ, terá igualmente ficado favorecido por tão inusitada publicidade.

Como sou o cabeça de lista do Movimento Odivelas no Coração à Freguesia de Odivelas, venho solicitar idêntico tratamento publicitário ao meu blogue – ESPICHO DIRECTO – e ao da lista que encabeço – ODIVELAS DE TODOS – uma vez que a lei exige tratamento igual para todas as candidaturas.

Cordiais saudações cívicas de cidadania (legítima, por muito que algumas pessoas não queiram...),

 

António Eduardo dos Santos Gonçalves

 

P.S. (post-scriptum, não se confunda): como nunca recebi resposta às missivas que de vez em quando lhe remeto e recusando-me a tê-la em conta de pessoa mal educada, suspeito de que haverá por aí gente de permeio – assessores ou acessórios, não sei – que devem retê-las, ou derretê-las, por isso passei a tornar pública esta correspondência (inclusive no meu blogue), na expectativa de que assim, lançada ao ar, possa ser apanhada por algum pombo-correio e devidamente entregue em mão.

09.05.09

A PODRIDÃO AUTÁRQUICA


As palavras sábias do Jorge Ferreira são sempre um alento e um manual se aprendizagem.
O Jorge Alexandre ( para este amigo) é certeiro.
Leiam e vejam quem conhece bem as realidades autárquicas:
"No princípio as autarquias locais eram o paradigma de proximidade com as populações, de eficácia e de exemplo para a administração central. Hoje são uma miniatura do Estado. Gastam o que não têm em obras questionáveis e até inúteis e desnecessárias e tornaram-se centros institucionais de corrupção. Nas terras autárquicas a liberdade é, muitas vezes, um simulacro. As empresas só sobrevivem se se rojarem aos pés do amo, que jaz nos Paços do Concelho, do cacique mor, medíocres tiranetes, suseranos dos tempos modernos, que têm prédios e empresas em nome dos filhos, das primas e dos enteados, que receberam a troco de empreitadas e de negócios. Os partidos por que concorrem às eleições sabem de tudo e aparam-lhes o jogo. No PS então é muito frequente... até ao dia em que calha uma Fátima Felgueiras…
 
Em muitos municípios a existência de vários partidos políticos é uma ilusão, visto que a teia de interesses centrada no poder pessoal dos presidentes de Câmara atravessa os aparelhos locais de todos os partidos, em cumplicidades inesperadas que têm sempre um contrato, uma avença, um negócio como justificação.
 
Em tempos que já lá vão denunciei um caso destes em Oeiras. Ninguém ligou. Estávamos em 1997. Fui ameaçado com processos judiciais por Isaltino de Morais, dos quais continuo à espera de ser citado para contestar. Tive o carro riscado durante a noite, algumas pessoas deixaram de me falar. Pessoas havia que recusavam ser vistas comigo em público, sob pena da Câmara os fazer perder os concursos públicos a que concorriam. Hoje, todos sabem no que deu.
 
Há mais. Em exercício.
 
(publicado no Democracia Liberal)
07.05.09

D Januário Torgal Ferreira


"Esta é, antes de mais, uma crise de valores éticos, de princípios de vida. E em tudo, de cima a baixo na nossa sociedade, a nossa infinita capacidade de desculpabilização e transferência de responsabilidades próprias é o rosto profundo de uma crise, muito mais do que apenas económicas".

 

Imprimam, cortem e guardem na carteira.

06.05.09

A diferença entre estudar e andar na escola


Excelente artigo este do Fernando Madrinha na ultima edição do Expresso:

"A escolaridade obrigatória até aos 18 anos é uma ideia generosa que fica bem a qualquer partido moderno, socialista ou social-democrata. Aliás, em vésperas de eleições fica bem a qualquer partido à procura de votos e por isso mesmo é que nenhum deles levantou dúvidas senão relativamente a aspectos laterais da questão, como o momento, o método e os procedimentos escolhidos e anunciados pelo Governo. Pelos vistos, ninguém no Parlamento questiona o princípio, nem avalia os efeitos de tal decisão na escola e na sociedade, o que não deixa de ser extraordinário num país tão singular em tudo o que diz respeito ao ensino. Isto para já não falar da aparente contradição entre o acesso ao mercado de trabalho, que se faz e continuará a fazer aos 16 anos, e esta pretensão de obrigar os jovens a ficarem na escola até aos 18.

A mania do vanguardismo e daquilo a que poderíamos chamar um estado de reforma permanente, ou de experimentalismo militante, estão na base do desastre do ensino em Portugal. Tem servido para cada governo ensaiar a sua reformazita e fingir paixão num sector onde o que faz falta é exigência, rigor e eficácia. Ora, a escolaridade obrigatória de nove anos está muito longe de consolidada, ou não teríamos uma taxa de abandono superior a 36 por cento, muito mais do dobro da média na Europa a 27. E se considerarmos o baixíssimo nível de preparação dos 64 por cento que fazem o 9º ano ficaremos ainda a maior distância.

Sucede que os 12/13 anos de escolaridade obrigatória existem somente em seis dos 27 estados da União Europeia, em condições muito especiais e apenas a tempo parcial a partir dos 15/16 anos. Os 9 e os 10 anos são a prática mais generalizada. Países tão 'atrasados' como a Dinamarca ou a Suécia, para não falar da Finlândia, esse farol tão invocado pelo primeiro-ministro, têm apenas nove anos. E a Itália que, não sendo hoje o modelo dos modelos, ainda faz parte do pequeno grupo de países mais desenvolvidos do mundo, fica-se por oito anos de escolaridade obrigatória.

Há uma diferença grande entre estudar e andar na escola. Perante este quadro de referências e os péssimos resultados do ensino em Portugal, uma coisa faz sentido: consolidar os nove anos de escolaridade obrigatória, melhorar o grau de preparação dos alunos, com mais exigência e menos facilidade, e reduzir ao mínimo possível o abandono escolar antes do nono ano. É nisso que o Governo e os partidos vão certamente pensar quando lhes passar esta febre eleitoral de que agora padecem."