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TU-BARÃO

Órgão de opinião própria sem periodicidade e com muita vontade de emitir opiniões sobre o nosso quotidiano

TU-BARÃO

Órgão de opinião própria sem periodicidade e com muita vontade de emitir opiniões sobre o nosso quotidiano

31.01.14

Paiva Setubal


 

“NÃO ROUBE, O GOVERNO DETESTA CONCORRÊNCIA”

Estamos no final de Janeiro, mês de comemoração de Aniversário em casa do Tu-Barão !

E como tem acontecido nos últimos anos, o Patrono José Barão tem insistido em me dar a honra da participação neste seu espaço de opinião, mesmo sem merecimento .

Os meus Parabéns ao Tu-Barão e ao Patrono, pois claro, e como é habitual... pois que contem muitos e bons ! Grande, GRANDE abraço.

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Recorro à base de um texto que tem cerca de um ano. Pode ser que ainda esteja dentro do prazo de validade.

ESPERANÇA... EM QUÊ ?

E pergunta-se, alguém pergunta a alguém,

 – Então pá, como vai a vida ?

E a resposta é habitual, a resposta de sempre

– Eh pá, assim, assim... vamos indo !

ou em alternativa

– Menos mal, pá...

A vida vai assim, assim, para este “pá” e “vai indo” para a grande, para a enorme maioria dos “pás” portugueses, o que quer dizer em mais vernáculo “a vida vai uma caca...” .

É um sentimento cada vez mais generalizado e é este o princípio de todas as conversas.

A verdade porem é que a vida “vai indo...” apenas para alguns, porque para uma quantidade cada vez maior a vida não “vai indo” de maneira alguma.

Parou, parou no espaço e no tempo, ficou numa hibernação de esperança sem alicerces, mas ainda assim esperança, apenas porque é esperança.

Já tudo caiu à volta (a casa, o carro, o crédito, a confiança, a família, ...), resiste teimosamente a esperança.

Esperança em nada, mas esperança.

Para muitos milhares de portugueses foi preciso passar a viver com a “vergonha” de não ter nem dinheiro para o passe, nem dinheiro para a bica, nem cara para olhar os outros, muitos em idêntica situação, e muitos a tentar disfarçar.

Para muitos milhares de portugueses perderam-se as perspetivas e os objetivos de vida, se alguma vez existiram, perderam-se metas a atingir, mesmo para os que nunca as tiveram mas julgavam ter, e perderam-se os interesses porque nem sequer se sabe “o interesse em quê ?”.

Fica a esperança de que “isto” passe, de que alguém apareça que resolva “isto”, habituados que fomos a que alguém resolva por nós os problemas que nunca reconhecemos serem os problemas de todos.

E é esta esperança que vai alimentando muito do imaginário do futuro dos “pás” portugueses.

Triste esperança, pobre esperança e, pior do que isso, indesejável esperança.

Li algures que quatro décadas de Democracia acabaram por dar origem a uma sociedade asfixiada nos valores do silêncio, da cobardia, do bajulamento, do caciquismo e dessa gangrena da nossa Pátria que é a inveja social.

É desta situação cancerosa que é preciso sair.

O que se continua a passar com os “representantes do povo” deveria envergonhar tudo e todos.

O que se passou na Assembleia da República com a chamada co-adoção foi uma vergonha nacional.

Só pessoas sem qualquer resto de dignidade se podem dar aquele espetáculo vergonhoso de falta de civismo, de falta de moral, de falta de ética de qualquer espécie.

Não é possível sentir qualquer respeito por aquela gente.

Infelizmente, é este o combustível para manter a chama da esperança dos portugueses.

Esperança em quê ? Esperança porquê ? Esperança até quando ?

- Óh pá, quando mal nunca pior, pá...

Paiva Setúbal

Janeiro/2014

30.01.14

Praxes


Existem muitos tipos de praxes.

Existem pessoas que desde sempre foram contra as praxes e outras que sempre as defenderam.

Nos últimos anos tem havido casos em que as praxes levam a situações pouco dignificantes para o ser humano.

No entanto, e quem ainda recentemente andou pelo mundo das faculdades sabe do que falo, não é só pelas praxes que se comentem exageros.

O recente episódio, brutal, de perda de 6 vidas veio trazer, outra vez, este tema para a discussão.

Já ouvi de tudo.

Maria José Morgado diz cobras e lagartos das praxes, Ana Gomes diz que trajes académicos são fascistas e que a grande maioria dos dux's são da JSD !!!!!!

Eu limite a dizer:deixem o único sobrevivente da tragédia em paz. Deixem as autoridades apurar as responsabilidades ! Não crucifiquem ninguém antes do tempo ! 

O bom senso sempre foi muito importante !

 

30.01.14

António Boa-Nova


Pediu-me o meu amigo Barão das Neves para dissertar sobre um assunto a meu gosto, para seu blog tu-barao !

Este blog que já uma referência, pois sempre que existe um tema fraturante, o pessoal já pergunta o que vai dizer….o tu-barao, representa muito mais do que um Blog, é o símbolo da forma de expressão de um homem livre, que diz o que pensa sem rodeios e sem máscaras. Sobre o tema a falar…havia muito para falar… desde a paixão pela Educação, pela Politica (a verdadeira) pelo associativismo parental, pelo voluntariado, pela participação cívica..! No entanto procurei um tema que fosse grato a ambos. E se muitos dos referidos temas são comuns, nomeadamente ao que a participação cívica diz respeito, lembrei-me antes de mais de falar de um tema relacionado com uma paixão que é também comum… a clubística ! Não que sejamos do mesmo Clube....mas sim por que gostamos seriamente do Desporto e genuinamente dos nossos Clubes. O Barão das Neves é do Benfica e eu do Belenenses. O que nos une é a Paixão que temos pelos nossos Clubes, que embora rivais, são acima de tudo símbolos. Símbolos e reflexos da nossa alma e do nosso querer. Símbolos da nossa competição e do nosso fair play. Símbolos do nosso viver e porque não, do nosso lutar por causas. Sei bem que existem sempre assuntos mais importantes que o Desporto ou o Futebol, mas também sei que estes, fazem parte da nossa química e do nosso Viver! Por isso considero que também devem ter a sua importância. Por isso considero que tudo deve ser falado sem preconceitos e por isso também considero tão relevante, que devemos ser felizes naquilo que fazemos e transmitimos. Como diria um grande Pastel o Sr. Raul Solnado : Façam o Favor de Ser Felizes! Parabéns Amigo Barão por este Blog e pela forma como participa activamente na Vida da Sociedade !!!! Já agora…Obrigado por ter arranjado a camisola do Capitão do Belenenses...que irá ser brevemente rifada para apoiar  o nosso Movimento Odivelas no Coração !!!!

 

António Boa-Nova

 

Memebro da mesa da AG do MOC

29.01.14

Bruno Carvalho


O meu amigo José Barão das Neves deu-me a honra de me convidar para escrever umas palavras na celebração de mais um aniversário deste espaço de opinião.

 

Espaços de opinião há muitos na blogosfera, mas pessoas como o José há poucas.

 

Gostava de dizer que me une uma grande amizade ao José Barão das Neves e por ele tenho uma profunda admiração.

 

Numa aventura que se chama Benfica, o José tem sido um guia, um farol, um conselheiro e um amigo.

 

Em momentos difíceis, sabe sempre manter a calma, a sua capacidade analítica e dar-me os conselhos que só um homem sábio e experiente é capaz.

 

Neste pequeno depoimento quero apenas agradecer ao José Barão das Neves a sua amizade.

 

Pode parecer pouco, mas não me lembro de nada mais importante na vida.

 

Obrigado!

 

Bruno Carvalho

Director de Conteúdos da Medialuso 

28.01.14

António Figueiredo


 

O círculo não virtuoso


Há poucos dias em conversa com um amigo brasileiro, professor de Direito, e a fazer actualmente o doutoramento em Direito comunitário no nosso país, ele um devoto admirador de Portugal e do nosso Povo, desabafava eu sobre as desgraças e misérias de que tem sido alvo a minha geração. Não me queixava de Portugal bem pelo contrario, adoro o meu país e, a esse respeito, quer o meu passado quer o presente falam por mim. E, pasme-se, nem sequer ostracizava as pessoas que tem feito que nos governam nestes últimos já quase quarenta anos.

Dizia-lhe eu que tinha sido obrigado, como todos os jovens da minha idade, a partir para uma guerra em que a nação estava envolvida, a cumprir 43 meses de serviço no exército português, quase um quinto da minha existência àquela época, facto que tinha sido impeditivo de obter a minha licenciatura numa idade normal. Explicava-lhe ainda que chegado a Lisboa em meados de 1.973 tinha rapidamente obtido emprego e começado a labuta inerente a um chefe de família, pois tinha casado e tido uma filha ainda quando cumpria o serviço militar em Lisboa, filha essa que tinha apenas 15 dias quando da minha partida. Elucidava-o ainda que depois de quarenta anos de descontos me havia aposentado aos 60 anos com uma grossa penalização por não o ter completado os 65, e que agora, para pagar os desvarios de quem não reunia a mínima competência para governar e a quem nem eu nem nenhum português tinha autorizado a empenhar o país, me via espoliado daquilo que era meu e que havia comprado ao Estado com o meu labor.

Ele sorriu e respondeu-me o seguinte: nem te vou falar do meu Brasil pois tu és um bom conhecedor da nossa realidade. Quero lembrar-te que, tal como no passado, vocês vão encontrar uma solução. Afinal sempre o tem conseguido. No século XVI Portugal foi grande com as especiarias das Índias, no século XVII e XVIII continuou grande com o ouro e outras riquezas provenientes do Brasil, no século XIX e parte do século XX grossos benefícios colheram das vossas possessões africanas e nos finais desse ultimo século o dinheiro tinha corrido a rodos, primeiro com a venda de 500 mil toneladas de ouro que vocês guardavam afincadamente, parece que ainda têm 350 mil, e depois com a mina de fundos que foram recebendo da CEE. Agora há que ter calma pois vais ver que o círculo virtuoso não vai acabar.

Imitando o sotaque brasileiro apenas lhe respondi: SERÁ???

 

António Figueiredo

Benfiquista

Comentador desportivo na RTP

27.01.14

Convite para Pensar


Uma conversa solta e sem rodeios entre este vosso amigo e a Fátima Amaral .

Meia hora de programa que podem visualizar aqui !

"Amália, Eusébio e outros e os heróis nacionais e o panteão nacional e a visão dos políticos. A emigração e a mão-de-obra qualificada. A presidente da Assembleia da Republica. O Direito de Opinião e a Violência. A questão dos SMAS de Loures. O Direito à Greve. O sector dos transportes e as greves. A compra dos tanques aos usa e os direitos democráticos. As reformas e os reformados como o presidente da republica e a presidente da assembleia da republica. A verdadeira união europeia… Nós andámos a salvar foi os bancos. "

26.01.14

A esquerda em bloco.


Foi-se o Arrastão (os seus autores resolveram fechá-lo) está aí o Inflexão.

Pelas mãos de Bruno Cabral, Adriano Campos, Francisco Louçã, João Curvêlo, João Mineiro, João Teixeira Lopes, Joana Campos, Jorge Costa, Luís Branco, Mariana Mortágua, Marisa Matias, Nuno Moniz, Ricardo Moreira, Ricardo Sá Ferreira, Rita Calvário, Sofia Roque e Samuel Cardoso.

 

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